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sábado, 20 de outubro de 2012

martes


Essa experimental não aconteceu no espaço de fora da cidade, mas eu diria que aconteceu dentro dela. Pensei a partir desse vídeo experimental, que a cidade poderia ser aquilo que não compreende meu espaço próprio, por exemplo, minha casa.
Eu estava visitando uma amiga, e no desenrolar do dia resolvi dançar no tapete de sua casa. Foi uma dança gratuita, sem planejamentos, um instante que pedia uma dança. Quando eu vi, ela estava me filmando e também se afetando pela dança e pela música.
A edição desse vídeo não é um fim, mas um meio de abertura para outras tecimentos. Quando costurei os pedaços dessas memórias, não queria construir um caminho de edição fixo, mas de alguma forma queria criar uma sensação a partir das imagens. Então, o que surgiu, foi um vídeo de vinte minutos revelando a sensação do meu corpo se apropriando do espaço.

câmera: Camila Lua Oliveira

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