Esta pesquisa pretende investigar a
relação entre dança para tela e a cidade como estrutura e dramaturgia de
ruptura, buscando procedimentos de criação audiovisual que nascem da percepção
de que a cidade pode estabelecer formas de ampliação de signos para produção
audiovisual. A partir da criação de vídeo-danças que abordem a dança para tela
e o espaço da cidade não como somente cenografia, mas também como dramaturgia
atuante.
Tendo Brasília como cidade dramatúrgica
principal para essa pesquisa, por considerar que boa parte do trabalho será
realizada na cidade, este projeto pretende se apropriar do espaço da cidade dramaturgicamente.
Sendo assim, promovendo a valorização dos cenários da cidade.
Para André Carreira (2010), a cidade e
seus fluxos acomodam uma base dramatúrgica. Para tanto, a premissa deste plano
de trabalho está apoiada na proposição de que a cidade e seus fluxos conformam
uma base dramatúrgica que permite criar ações de ruptura para dança e para
câmera.
Pina Bausch é um exemplo de
diretora/coreografa que considera o espaço da sua criação como espaço urbano
por excelência. O espaço de eleição para as suas dramaturgias coreográficas e
como lugar das suas danças está intimamente ligado à cidade, primeiro em
espaços de concentração, focados sobre parte fundamental da vida urbana, depois
como que alargando o foco de ação à cidade, às cidades (RIBEIRO, 2008).
Serão produzidos videodanças
experimentais, que acarretará no final da pesquisa, um filme/doc de estrutura
de colagem (ou não, rss). Vamos nessa!
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