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sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Fiquei me perguntando se eu postava aqui esses dois vídeos que presenteei uma amiga recentemente. Não deixar de ser a minha pesquisa, novamente me apropriei da cidade e deixei que ela me trouxesse caminhos e apontamentos. Não é somente deixar que a cidade me apresente possibilidades, mas também, é um agenciamento de ambas as partes, minha e da cidade. Cidade é um corpo? É possível existir um agenciamento entre meu corpo e a cidade? São perguntas que faço agora sem respostas e, com a certeza que terei que estudar muito e experimentar muito para entender isso que me proponho a pesquisar. É tudo novo para mim, conceitos, referenciais, livros, autores, pensadores... e muitas vezes não sei se o que eu reflito é o melhor caminho naquele ou nesse momento, muitas vezes não sei se o que eu li eu entendi de fato. Mas é um processo...  Mas o que é certo? Existe o certo? Ainda bem que esse espaço aqui me permite o erro sem medo. O tempo pode me permitir chegar a um lugar sem conclusões cristalizadas. É isso que eu acredito. 

Agenciamento
"Segundo um primeiro eixo, horizontal, um agenciamento
comporta dois segmentos: um de conteúdo, o outro de expressão. Por um
lado, ele é agenciamento maquínico de corpos, de ações e de paixões,
mistura de corpos reagindo uns sobre os outros; por outro lado,
agenciamento coletivo de enunciação, de atos e de enunciados,
transformações incorpóreas sendo atribuídas aos corpos. Mas, segundo um
eixo vertical orientado, o agenciamento tem, de uma parte, lados territoriais
ou reterritorializados que o estabilizam e, de outra parte, picos de
desterritorialização que o arrebatam."


Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia / Gilles
Deleuze, Félix Guattari; tradução de Ana Lúcia de Oliveira e
Lúcia Cláudia Leão. — Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995  (Coleção TRANS) .

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